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Rockabilly
Rockabilly

Rockabilly – Wikipédia, a enciclopédia livre

Rockabilly é um dos primeiros sub-gêneros do rock and roll, tendo surgido nos Estados Unidos no começo da década de 1950, especialmente no Sul. Como gênero, mistura o som de estilos musicais do Oeste dos Estados Unidos, como o música country, com o rhythm and blues, dando origem ao que se considera como o rock and roll "clássico". Alguns também descreveram como uma mistura de bluegrass com rock and roll.[1] O termo "rockabilly" é um portmanteau de rock e hillbilly, este último uma referência à música country (que costumava ser chamada de música hillbilly nos anos 40 e 50), que contribuiu enormemente ao desenvolvimento do gênero. Outras influências importantes no rockabilly incluem western swingboogie woogiejump blues e electric blues.[2]

Uma banda típica de rockabilly inclui geralmente um cantor, uma guitarra elétrica, uma bateria (muitas vezes reduzida a uma caixa, um bumbo e um prato) e um contrabaixo executando um slapback e/ou às vezes um pizzicato. Podem ser citados como principais expoentes do estilo Jerry Lee LewisCarl PerkinsElvis PresleyBuddy HollyBill HalleyJohnny CashGene VincentWanda JacksonEddie Cochran e Johnny Burnette.

As letras geralmente se referem aos temas recorrentes da cultura popular americana na década de 1950, como o automóvel ou os relacionamentos românticos. As roupas refletiam o estilo dos músicos da época: calças, camisetas coloridas, casacos com a gola levantada, um sapato em particular usado na década de 1950 chamado brothel creeper. Além dos jeans da Levi (501 ou 505) e outros itens casuais, como camisetas e jaquetas de motocicletas, fazem parte do guarda-roupa. Em relação às roupas, o rockabilly tinha muitos elementos em comum com outros movimentos da época, como os Greasers, os Teddy Boys e os Rockers. Todos tinham paixão por carros clássicos americanos, como Cadillacs e motocicletas britânicas.

A influência e a notoriedade do estilo desvaneceram-se nos anos 60 com o surgimento da invasão britânica e o sucesso da Motown, mas durante o final dos anos 70[3] e começo dos 80 o rockabilly passou por uma recuperação em sua popularidade que permanece até os dias de hoje, frequentemente vinculada a uma subcultura própria.[4] Rockabilly deixou um legado, gerando uma variedade de sub-estilos e influenciando outros gêneros como o punk rock.[5]

Rockabilly Hall of Fame

Rockabilly Hall Of Fame Label | Releases | Discogs

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O Rockabilly Hall of Fame original foi fundada por Bob Timmers em 21 de Março de 1997, para apresentar os primórdios do rock and roll, sua história rolo e informações relativas aos artistas originais e personalidades envolvidas neste gênero musical pioneiro. Sua sede fica em Nashville, Tennessee. Em 2000, surge o International Rock-A-Billy Hall of Fame Museum, sediado em Jackson, Tennesse

https://www.facebook.com/International-Rock-A-Billy-Hall-of-Fame-and-Museum-245511058801613/photos/?ref=page_internal

RETORNANDO AOS ANOS 50 – ROCKABILLY | Contrast Pop

 

Rockabilly no Brasil

A importância do livro 'Rockabilly Brasil' para a cena rocker brasileira -  Universo Retrô

Sintetizando o começo do gênero, que mistura o hillbilly com o rock ‘n roll, e suas influências nos Estados Unidos logo após a Segunda Guerra Mundial,

vamos ao Brasil na década de 1980, onde surgiram as gangues Ratz, Rebels 50’s, Ases do Rock’n’Roll, General Boys e The Dogs 1954; e as compostas por mulheres, Simples Dolls e Betty Boops. Além de nomes como Rick N Roll, responsável por organizar o primeiro campeonato de topetes, e Alexandre Yê, que participou de um concurso de dança fora do país, entre outros nomes que marcaram a história da cena.

Moda de Subculturas - Moda e Cultura Alternativa.: ROCKABILLY BRASIL: O  primeiro registro em livro sobre a cena nacional

Moda de Subculturas - Moda e Cultura Alternativa.: ROCKABILLY BRASIL: O  primeiro registro em livro sobre a cena nacional

Podemos ver, nessa galera, uma geração de jovens que se impunham para dar ao que chamamos de “cena rocker”, em diversos locais do sul e sudeste do Brasil, um espaço ao sol para o movimento, já que, no fim dos anos 70 e início dos anos 80, já existiam em terras tupiniquins outras turmas em prol das demais vertentes do rock and roll, como punkscarecas, góticos, etc.

Influenciados por Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, Johnny Cash, Chuck Berry e tantos outros músicos, os personagens (reais) do livro de Eduardo Molinar vibravam com esse resgate da música e do visual dos anos 50. Com suas calças jeans e jaquetas de couro, se uniam para reverenciar uma década que também não haviam vivido, desde as músicas e filmes da época, como os clássicos de Marlon Brando – O Selvagem (1953), e James Dean – Juventude Transviada (1955), e todo o restante que essa cultura agrega, como amor pelos hot hods, lanchonetes dinercarros clássicospin-ups e muitas outras coisas.

Na década de 1980, as informações vindas de fora eram bem difíceis.

Se hoje, com a globalização e a popularização da internet, a facilidade para conhecer e obter informações sobre festas, festivais, visual é fácil, temos que tirar o chapéu para esses jovens de outrora, que só tinham o boca a boca, cartas, zines, amizades e amor à cultura do rockabilly, para que hoje tenhamos conhecimento de tal estilo de vida.

Coke Luxe

BROCK: "COKE LUXE"

Coke Luxe é uma banda brasileira de rockabilly criada nos anos 80 [1] que teve dois álbuns lançados pelo selo independente Baratos Afins.

Influenciados pelo Neo Rockabilly do grupo Stray Cats, que misturava o som da Sun Records de Elvis PresleyJerry Lee Lewis e Carl Perkins às referências Punk e New Wave da época, o Coke Luxe apostava em composições em português, com letras irreverentes, muita atitude e versões de clássicos americanos da década de 1950.[1]

Ao lado de bandas como João Penca e seus Miquinhos Amestrados, o Coke Luxe se tornou o principal grupo de rock’n’roll primitivo, destacando-se no seu trabalho autoral muito ‘swing’ e bom humor, com letras sarcásticas de cenas do cotidiano.

A primeira banda brasileira de Rockabilly

A banda foi formada em 1981 por Eddy Teddy nos vocais e Jipp Willis (nome artístico de Victor Sidney Riccelli) na bateria. Completavam a banda o guitarrista Billy Breque (nome artístico de Wagner Benatti - também participante da banda Pholhas) e o contrabaixista Little Piga (nome artístico de Luiz Fernando de Barros).

O grupo mantinha o estilo de rock dançante também denominado Rockabilly com músicas e letras bem humoradas retratando o cotidiano de um personagem que é título de uma de suas músicas e grande sucesso no período em que foi lançada (“Roque, o Azarado”, também conhecido como "Conta da Light").

Lp - Coke Luxe / Rockabilly Bop / Baratos Afins / 1984 | Mercado Livre

Os dois principais registros fonográficos da banda foram produzidos pela “Baratos Afins” e são considerados ícones do Rockabilly brasileiro, sendo inclusive comercializados na Europa e Japão, onde tem seguidores até hoje. São eles: o compacto "É Rockabilly", de 1983, e o LP "Rockabilly Bop", de 1984.[1] O show de lançamento deste álbum aconteceu em outubro de 1984, na casa Radar Tantã.[2]

A banda Coke Luxe, está de volta!

Em 1984, foram a banda principal de um show que também contou com os então iniciantes Legião Urbana e Zero, no Centro Cultural São Paulo.[3] Também neste ano, a banda se apresentou no programa Perdidos na Noite, de Fausto Silva.[4]

A banda atuou até o fim da década de 1980 quando se desfez, mas reunia-se esporadicamente até 1997 quando seu mentor Eddy Teddy faleceu aos 46 anos de idade.

Em 2004, faleceu Little Piga, outro integrante da banda.

Grilos Barulhentos

Uma das maiores referências do rockabilly nacional, Grilos Barulhentos está  há 35 anos na estrada - Universo Retrô

Grilos Barulhentos

Uma das maiores referências do rockabilly nacional, Grilos Barulhentos está há 35 anos na estrada.

Uma das primeiras bandas de neorockabilly no Brasil, Grilos nasceu praticamente no mesmo período em que surgia Coke Luxe e os psychobillies do Kães Vadius, iniciando o movimento neorockabilly no Brasil. Na festa do Universo Retrô, a banda estará com sua formação atual, que, desde 2006, conta com Rick Savoy Jones (Vocal), Ale Kroko (Rabeção), Edu Cj (Bateria) e Almir (Guitarra) – novos e antigos membros.

 banda Grilos Barulhentos

Criada em meados dos anos 80, na cidade de Osasco, a banda foi idealizada por Almir, Paulo Slap e Plant, que tinham a vontade de montar uma banda de rockabilly inspirada em bandas como Stray Cats e Restless. Com uma guitarra acústica, baixo de pau e kit de bateria, surge o primeiro trio rockabilly do Brasil, cantando letras em português e cheias de malícias, atreladas ao cotidiano paulistano.

Após 3 anos, tocando em casas como Kadaff, Zooster, Morcegóvia e Clube C, a banda integra um quarto elemento: Raimundo, também conhecido como Billy Gato, que marcaria a história da cena paulistana. O quarteto foi um sucesso, se apresentando em programas de TV como Boca Livre, na TV Cultura, apresentado por Serginho Grossmann e depois por Kid Vinyl.

Quando questionado sobre o gênero musical não ter durado tanto tempo na mídia, Rick Savoy, atual vocalista da Grilos, afirma: “Programas de TV aberta como Fábrica do som, Boca Livre, Musikaos, Antes MTV, já não existem mais e eram o principal meio de divulgação das bandas, principalmente das alternativas, onde nos encaixamos. Acredito que o acontece é o fator lucro; no meio do entretenimento, a tendência é ser comercial e estar no modismo para vender.

Infelizmente, após 3 anos integrando a banda, em 1989, em um momento que seria histórico para a Grilos Barulhentos, que tocaria ao lado do grupo de psychobilly inglês Guana Batz, um acidente ocorreu com Billy e Renato, da banda Vera K, em seu Opala, e lhe tirou a vida em uma morte instantânea. O momento foi marcante para a história da banda, que encerrou suas atividades naquele período.

A banda voltou, então, um ano depois com os membros remanescentes a convite do Rock and Roll Clube do Brasil, numa homenagem a Billy Gato. Ricky passou a assumir os vocais da banda e Fabio Fabri o contrabaixo. Iniciou-se então uma nova jornada pra os Grilos, tocando em casas reconhecidas como Madame Satã e American Grafitty. Eles abriram também o show de Jerry Lee Lewis em sua turnê no Brasil, em 1993, ao lado de Alex Valenzi.

Apesar da sua trajetória, cheia de histórias e tocando ao lado de bandas reconhecidas, os Grilos lançaram apenas 1 CD, durante toda sua carreira, e um clip da música Lindão, produzido pela própria banda. Este que deu espaço para aparecem na MTV no programa “Antes MTV”. Mesmo assim, isso não impediu seu sucesso diante do público fiel ao gênero, que reconhece a importância da banda para a história do rockabilly nacional.

 

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